quinta-feira, 18 de agosto de 2011

TIPOS DE PELE E CUIDADOS

1 – Pele normal

  A pele normal caracteriza--se, para além de outros fatores, por ter de haver um equilíbrio ideal entre o teor em lípidos e os compostos hidrossolúveis, que deveria ser estático, ao contrário do que se passa. Assim, não seria considerada nem gorda, nem seca, seria firme e suave ao tato e teria os poros visíveis.
Histologicamente, na hipoderme, o tecido conjuntivo adiposo, deve possuir um número apropriado de adipócitos separados por tabiques de células de tecido conjuntivo. A nível da derme, os fibroblastos asseguram a produção regular da matriz intercelular (fibras colagénicas, de elastina, proteoglicanos) que são responsáveis pela boa elasticidade e hidratação da pele. Na epiderme o processo de queratinização conduz a uma camada córnea homogénea, fina e protectora.
Quanto à vascularização, os vasos do plexo subpapilar e das papilas dérmicas possuem uma elasticidade apropriada, de modo a não se deformarem quando das variações de calibre por efeito de vasoconstrição e vasodilatação. A coloração da pele deve, portanto, manter uma coloração rosada, sem variações apreciáveis.
A pigmentação da pele deve ser uniforme, isto é a existência de melanóforos é regular, assegurando, assim, uma coloração uniforme à pele.
Tanto a secreção sudoral como a sebácea devem originar um manto hidrolipídico normal que proteja a pele das agressões externas e lhe dê um aspecto aveludado.
A pele normal estará, sempre, bem hidratada, tanto a nível da epiderme, como da derme pela presença de um teor normal de água.
O exame visual mostrará uma pele de coloração uniforme, sem rugas. À palpação a pele será aveludada, flexível, elástica e de espessura normal. 



2 – Pele gorda

            Quando as glândulas sebáceas são produtivas em excesso, há um aumento da fase lipídica da película hidrolipídica, pelo que temos as peles gordas ou seborreicas, que muitas vezes, apresentam, também, manchas, pontos negros, poros excessivamente abertos e brilho oleoso devido ao excesso de sebo. Por vezes, as peles gordas mostram zonas desidratadas provocadas pelo uso excessivo de produtos com ação detergente.
 Um método simples de confirmar, se estamos em presença de uma pele gorda, é de, após uma limpeza suave, colocar uma folha de papel de mortalha para cigarros e observar alguns minutos depois, se o papel aparece com mancha translúcida, o que provará a existência de maior teor de matérias gordas.
O aparecimento de pele gorda pode estar relacionado com problemas hormonais, como os verificados na puberdade, nos ciclos menstruais, no uso de contraceptivos ou na gravidez. Frequentemente, nos jovens, as peles gordas apresentam a acne juvenil polimorfa.
           
Na pele gorda distinguem-se duas formas de seborreia:
            - a seborreia fluente, quando o sebo escorre pela superfície da epiderme,
            - a seborreia não fluente, quando o sebo se acumula no canal excretor obstruído por uma hiperqueratinização.

Pele gorda com seborreia fluente
O exame visual mostra uma pele de tez lívida, de aspecto luzidio, de “grão” irregular, com poros foliculares dilatados e presença de comedões. À palpação é oleosa e espessa.

 Pele gorda com seborreia não fluente
O exame visual mostra uma pele de tez lívida, de “grão” irregular, presença de comedões e de microquistos. À palpação é rugosa e espessa, pois é bastante queratinizada. A falta da secreção sebácea origina na epiderme zonas desidratadas.

2.1 – Cuidados a ter no tratamento da pele gorda

            - Eliminar o excesso de sebo sem irritar a glândula sebácea, pelo que devem ser evitados os sabonetes muito alcalinos e os champôs com detergentes agressivos.
            - Corrigir a dilatação anormal do óstio folicular com loções, sem álcool, contendo extractos vegetais de acção adstringente.
            - Normalizar a secreção sebácea utilizando emulsões que restabeleçam o equilíbrio entre os ácidos gordos saturados e os ácidos gordos insaturados.
            - Equilibrar a flora microbiana cutânea com o uso de extractos de plantas com acção anti-séptica.
            - Inibir a progressão da seborreia e a formação de comedões escolhendo, por exemplo, extractos de plantas contendo constituintes absorventes, anti-inflamatórios e reparadores.
            - Não usar maquilhagens espessas que obstruam os orifícios pilo-sebáceos e favoreçam a formação de comedões.
            - Evitar as exposições prolongadas ao sol, pois embora pareça melhorar, inicialmente, acaba por se agravar.
   
 

3 – Pele seca ou pele alipídica ou alípica (não lipídica) e desidratada

 A pele seca aparece devido à fraca actividade das glândulas sebáceas, que é atribuível não só a uma predisposição genética, mas também a um excesso de exposição a factores agressivos do meio ambiente, em particular ao sol, ao abuso do álcool ou ao uso de produtos dermocosméticos inapropriados. Assim a desidratação está, na maior parte dos casos, ligada à falta de lípidos, coexistindo, obrigatoriamente esses dois estados.
Este tipo de pele caracteriza-se por:
- um decréscimo da fase lipídica na película hidrolipídica em virtude de haver uma hipossecreção sebácea,
- uma diminuição na quantidade de água na camada córnea devido à alteração da película hidrolipídica, ao menor teor de lípidos intracelulares e à diminuição da síntese dos compostos que constituem o factor de hidratação natural.

A pele, também, tem tendência a secar quando o manto hidrolipídico é repetidamente posto em contacto com água. Isto porque, a camada córnea ao absorver água anormalmente, vai aumentar de volume, originar fracturas na sua superfície e facilitar a perda de água por evaporação. Também o uso de detergentes e de certos solventes podem destruir o equilíbrio do manto hidrolipídico tornando-se a pele áspera e rugosa. Esta situação pode originar-se quando se usam produtos de limpeza contendo tensioactivos muito agressivos ou quando o contacto com esses produtos foi longo, o que, paralelamente, pode provocar perda de elasticidade e pele seca.
          De um modo geral, a pele seca apresenta rugas finas e numerosas e o “grão” é apertado. À palpação a pele é fina e flácida, apresentando perda de elasticidade.

3.1 – Cuidados a ter no tratamento da pele seca

            - Emprego de cosméticos com extractos de plantas com acção emoliente e hidratante de modo a suavizar e lubrificar a pele.
            - Uso de matérias-primas que evitem a evaporação da água (óleos, ceras, glicéridos e insaponificável de gorduras vegetais).
            - Restabelecer o cimento intracelular que mantém as células coesas e a integridade da membrana, com o uso, por exemplo, de ácidos gordos insaturados, de preferência os que fazem parte da denominada vitamina F.
            - Usar extractos ricos em alfa-hidroxiácidos para aumentar a quantidade de ceramidas e favorecer a renovação epidérmica.


4 – Pele mista

            É um tipo de pele muito vulgar nos habitantes dos países de clima mediterrânico, com pele gorda na zona do nariz e queixo, aparecendo as outras zonas da face com tendência a secarem. Assim, os tratamentos cosméticos devem ter em conta esta realidade, tratando as duas áreas em separado, de acordo com as suas características próprias.


5 – Pele sensível

            É uma pele que tem tendência a aparecer com vermelhidões, com prurido e dar a sensação de picadas, de queimadura ou de pele esticada, quase sempre após aplicação de um novo produto ou a situações de agressividade externa, como calor, frio, vento, golpes de sol ou de problemas internos (alterações neurovegetativas ou hormonais, problemas digestivos e emocionais). A pele sensível não deve ser confundida com pele alérgica, pois a alergia é um fenómeno de sensibilização relacionado com o sistema imunitário.
A pele sensível não se considera um tipo característico de pele, mas sim, uma situação funcional ligada, principalmente, aos seguintes fatores:

- diminuição da secreção sebácea e do suor,
- genéticos,
- meio ambiente desfavorável (frio, vento, sol, ar condicionado, poluição, etc.),
- pele clara,
- pele fina,
- tendência ao aparecimento de alergias cutâneas,e outros...

5.1 – Cuidados a ter no tratamento da pele sensível

            - Usar cremes com extractos vegetais com acção calmante.
            - Empregar cremes contendo extractos de plantas com acção venotónica, que melhorem a microcirculação cutânea.
            - Pulverizar com águas termais ou com águas destiladas de plantas aromáticas sem álcool.
            - Aplicar produtos cosméticos com extractos de plantas com acção hidratante.
            - Evitar a acção dos raios solares usando fotoprotecção apropriada.


6 – Pele envelhecida

O envelhecimento cutâneo é um fenómeno geneticamente programado, a que não se pode escapar, mas que certos factores podem acelerar (factores climáticos adversos, poluição, tabaco, ingestão exagerada de álcool, “stress”, doenças, desequilíbrios alimentares, etc.) enquanto que outros, o podem retardar, como por exemplo, o uso regular e judicioso de produtos cosméticos, especialmente, contendo protectores solares, extractos de plantas com constituintes dotados de acção nutritiva, anti-radicalar ou com constituintes hidratantes.
No envelhecimento cutâneo prematuro tem um papel importante a presença dos radicais livres, em particular, quando os mecanismos celulares de defesa estão diminuídos. Se bem que nem todos os radicais livres tenham a mesma actividade, a sua presença pode ser diminuída à custa de substâncias cuja estrutura tem anéis aromáticos (flavonóides, proantocianidinas, etc.).  


6.1- Cuidados a ter no tratamento da pele envelhecida

             - Usar cosméticos contendo extractos de plantas contendo inibidores de radicais livres.
             - Empregar cosméticos com proteínas vegetais e com extractos ricos em isoflavonas (moléculas com acção estrogénica).
              - Usar cosméticos contendo extractos vegetais com teores elevados em insaponificável e em ácidos gordos essenciais capazes de restaurarem a barreira epidérmica.
              - Empregar cosméticos contendo extractos cujos constituintes sejam estimulantes celulares e que activem a microcirculação.
              - Usar cosméticos com protectores solares, de preferência naturais.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Prólogo:

Aqueles que fazem da minha aparência nada mais que uma visão bonita,
saibam...
Que aprecio Ética e não Estética!!
:)

Ética na Estética

A estética seria a
parceira ideal da ética no vislumbrar de um mundo novo. Conceituar ética e estética significa
limitar, em palavras, formas de compreensão e de ação de não mensurável amplitude. Melhor seria
propor discussões, fixar pensamentos, dividir angústias a respeito do tema.


O Esteticista, no exercício de suas funções, devecomprometer-se com as seguintes disposições:

° Realizar seu trabalho/atividade com responsabilidade, promovendo seu desempenho pessoal, profissional, científico ético;
°  Agir de forma a manter a honra e a dignidade de sua classe;
° Evitar qualquer posicionamento em que seus interesses entrem em conflito com suas responsabilidades;
° Prevenir, corrigir e atenuar alterações estéticas;
° Reconhecer alterações patológicas e restrições a esses atendimentos.
° Realizar apenas os procedimentos permitidos ao seu nível de competência;
° Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos técnico-científico relacionados à profissão;
° Exercer suas funções com elevado padrão de qualidade, zelo, discrição e honestidade;
° Sugerir a clientes, sempre que detectar necessidades, serviços de profissionais.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Meu nome é Karyne,tenho 18 anos!!!
Namoro faz 5 anos!!
Sou Áriana,apaixonada pela vida!!
Adoorooo sandálhas meia pata!!
Resolvi  fazer o curso de Estética porque sempre me identifiquei muito com essa área!!
Acho interessante os métodos usados e também adoro cuidar da aparência!!
Estou adorando o curso!!muito interessante!!
Fico curiosa pra sempre estar aprendendo mais e mais!!!
Espere conseguir minhas metas no curso,sair daqui formada para seguir essa área que tanto gosto!!!